quarta-feira, 6 de abril de 2011

FILOSOFIA - 4. Teoria do conhecimento: investigando o saber

   Entre os principais problemas filosóficos está o do conhecimento. O ser humano, desde seus primórdios até nossos dias, vive uma busca incessante por compreender a si mesmo e o mundo à sua volta. A teoria do conhecimento pode ser definida como a investigação acerca das condições do conhecimento verdadeiro.
   No processo  de conhecimento, sempre existe a relação entre dois elementos básicos: um sujeito conhecedor e um objeto conhecido.
   Correntes básicas e antagônicas na história da filosofia: ceticismo (diagnostica a impossibilidade de conhecermos a verdade), dogmatismo (defende a possibilidade de conhecermos a verdade) e criticismo (tenta superar o impasse criado por essas posições antagônicas).
   Para o ceticismo absoluto, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer com total certeza. O ceticismo relativo consiste em negar apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade.
   Uma doutrina é dogmática quando defende, de forma categórica, a possibilidade de atingirmos a verdade. Há o dogmatismo ingênuo e o dogmatismo crítico.
   O empirismo defende que todas as nossas ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato).
   A palavra racionalismo designa a doutrina que atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade.
   Os racionalistas afirmam que a experiência sensorial é uma fonte permanente de erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo.
   Apriorismo kantiano. para Kant a experiência fornece a matéria do conhecimento, enquanto a razão organizaria essa mate´ria de acordo com suas formas próprias. A questão do conhecimento é assunto que escapa a uma palavra final e definitiva.

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