BIOLOGIA – 11. Embriologia animal

Gemetogênese – processo de formação de gametas.

Embriologia – ramo da Biologia que estuda o desenvolvimento embrionário.

Histologia – estudo dos tecidos.

Tanto o óvulo quanto o espermatozóide são formados nas gônadas:

Femininas – os ovários;

Masculinas – os testículos.

Ovogênese (ou ovulogênese) – origem e formação do óvulo.

Espermatogênese – origem e formação do espermatozóide.

Podemos considerar duas regiões no espermatozóide: a cabeça e a cauda. A cauda é responsável pelo deslocamento do espermatozóide. Na cabeça situa-se o núcleo, que contém os cromossomos. O óvulo é, como regra geral, uma célula imóvel, sem estruturas próprias para o deslocamento, e bem maior do que o espermatozóide.

O citoplasma do óvulo possui vitelo, uma substância orgânica que serve de alimento ao embrião.

Fecundação é a união do espermatozóide ao óvulo, formando a célula ovo ou zigoto. O zigoto é, portanto, uma célula diplóide, pois contém cromossomos originados do pai e cromossomos originados da mãe. O zigoto sofre sucessivas divisões mitóticas que resulta a formação do embrião.

Um óvulo pode se desenvolver sem ser fecundado e dar origem a um novo indivíduo, processo da partenogênese. Em abelhas, por exemplo, óvulos fecundados originam fêmeas e os não fecundados (partenogenéticos) formam machos (zangões). A fecundação é interna em alguns animais e externa em outros. Na espécie humana é interna e na maioria dos peixes é externa.

Quando a fecundação é interna, ocorrem três possibilidades:

Vivíparo: o desenvolvimento ocorre, até o nascimento, dentro do organismo materno – espécie humana.

Ovíparo: a fêmea bota o ovo já fecundado e no início do desenvolvimento embrionário, que se completa fora do organismo materno – aves.

Ovovivíparo: o embrião se desenvolve dentro do ovo, mas ainda no organismo materno até a eclosão. Depois, deixam o corpo materno de forma semelhante ao que ocorre com os vivíparos verdadeiros – alguns peixes e alguns répteis.

                Após a fecundação o ovo passa a sofrer sucessivas divisões mitóticas. Nas primeiras divisões ocorre significativo aumento do número de células, mas o tamanho total praticamente não aumenta. Esse processo caracteriza a segmentação ou clinagem. A fase onde o aumento do número de células é acompanhado pelo aumento do volume total é a gastrulação.

Tipos de segmentação:

Holoblástica – ocorre em todo o ovo;

Meroblástica – ocorre em parte do ovo, só na região que possui vitelo, onde está o núcleo e chamada cicatrícula.

Anexos embrionários. No desenvolvimento embrionário dos vertebrados surgem estruturas destinadas à proteção, nutrição, respiração, excreção e nutrição do embrião. Tais estruturas são chamadas anexos embrionários, pois derivam do ovo, mas não fazem parte do corpo do embrião. O primeiro anexo embrionário a se formar na evolução dos vertebrados foi a vesícula vitelina (saco vitelino). É uma bolsa que abriga o vitelo, exercendo importante papel no processo de nutrição dos embriões. Outro anexo embrionário é o âmnio que delimita uma cavidade (cavidade amniótica), que é preenchida por líquido (líquido amniótico). O embrião fica mergulhado nesse líquido, protegido contra choques mecânicos e dessecação.

O desenvolvimento embrionário humano. Durante a gravidez, a mulher sofre intensas mudanças em seu organismo. A sua quantidade de sangue aumenta em cerca de 30% e o útero aumenta de tamanho. O ritmo cardíaco torna-se mais intenso, as glândulas mamárias aumentam e os ossos da pelve sofrem pequenos deslocamentos para acomodar o feto, que começa a crescer. Feto é o nome que se dá ao embrião a partir do final do segundo mês de gestação.

Formação de gêmeos. Os gêmeos podem ser monozigóticos e dizigóticos. Monozigóticos, chamados idênticos ou univitelinos, são idênticos, mesmo sexo, 25% dos gêmeos são monozigóticos. Os dizigóticos, chamados de fraternos ou bivitelinos, originam de dois ou mais zigotos, cada um resultante da fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Podem ser de mesmo sexo ou de sexos distintos.