BIOLOGIA - 4. Ecossistemas e populações

4. Ecossistemas e populações
Ecossistemas aquáticos estão representados pelos oceanos, rios e lagos: plâncton, nécton e bentos. O plâncton vive em suspensão na coluna de água, carregados passivamente pelas correntezas. O nécton compreende os animais que se deslocam ativamente na coluna de água, não sendo passivamente carregados apenas por correntes e marés, como é o caso da maioria dos peixes.

Ecossistemas terrestres brasileiros: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Mata de araucárias, Caatinga, Cerrado, Campos limpos, Pantanal e Mata dos cocais.

Oceanos. Nos oceanos, em regiões de águas claras, a luz penetra até cerca de 200m de profundidade enquanto em águas turvas essa penetração é menor. A região dos oceanos que recebe luz é denominada zona fótica. A zona dos oceanos que não recebe luz é denominada afótica.

Floresta Amazônica. Cobre cerca de 40% do território brasileiro. Também se estende por outros países da América do Sul: Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Bolívia. Rica em biodiversidade vegetal e animal. Abriga cerca de 20% de todas as espécies vivas do planeta. O solo é pobre e a camada de húmus é muito fina. Cortada a vegetação nativa, o solo se tornará nu e cada vez mais arenoso.

Caatinga. São muito comuns na região plantas cheias de espinhos. Correspondem a folhas reduzidas e essa característica constitui um mecanismo de proteção contra a perda de água das plantas nesse ambiente seco.

Ecologia das populações. Uma população é formada por indivíduos de uma mesma espécie, que habitam a mesma área no mesmo período de tempo. Em um ecossistema, coexistem populações de diversas espécies, formando a comunidade.

A densidade corresponde ao número de indivíduos de uma população em determinada área ou volume.

Os fatores responsáveis pelo aumento da densidade de uma população são a taxa de natalidade e a taxa de imigração. Os fatores responsáveis pela diminuição da densidade de uma população são a taxa de mortalidade e a taxa de emigração.

Elefantes: geralmente a fêmea dá à luz apenas um filhote a cada gestação, que dura cerca de 24 meses. Pode viver por mais de 50 anos.

O índice de crescimento (IC) de uma população é encontrado dividindo-se a taxa de natalidade (TN) pela taxa de mortalidade ™.

A estrutura etária de uma população corresponde à proporção dos indivíduos das várias faixas etárias.

Em condições ideais, uma população teria a capacidade potencial de crescer sem que nada impedisse o aumento no número de indivíduos. Essa capacidade recebe o nome de potencial biótico de uma população. Em situações reais, entretanto, existem fatores que impedem o crescimento de uma população além de certo limite e se opõem ao potencial biótico. O conjunto desses fatores é chamado de resistência ambiental ou resistência do meio. A resistência ambiental pode ser calculada pela diferença entre a taxa teórica de crescimento em condições ideais – o potencial biótico – e a taxa real de crescimento da população observada no seu ambiente.

Fatores bióticos que regulam o tamanho de uma população: competição (intra-específica e interespecífica), predação e parasitismo.

A competição é a disputa pelos recursos do meio. Intra-específica é a verificada entre indivíduos de uma mesma população. As fêmeas se reproduzem com aqueles que conseguem delimitar e defender seu território. Esse comportamento ajuda a evitar a superpopulação. A competição Interespecífica ocorre entre duas populações de espécies diferentes que coexistem em uma mesma comunidade. A competição inicia-se quando os recursos não são suficientes: alimento, espaço ou abrigo. Pode resultar no controle da densidade. Uma das populações pode ser extinta. Predação. A população de predadores exerce controle sobre o crescimento da população de presas. E, a população de presas exerce controle sobre o crescimento da população de predadores.

Em qualquer ecossistema em equilíbrio, é possível existir relação semelhante entre as populações de presas e predadores. Parasitismo. A relação entre parasitas e hospedeiros é semelhante à de presas e predadores quando nos referimos ao controle das populações que estão interagindo. O parasitismo como fator que regula o tamanho populacional é utilizado no controle biológico de pragas.