sexta-feira, 25 de março de 2011

O GRITO DOS JOVENS

Eles são pobres, desempregados e sem esperança de melhora. Perfeita massa de manobra para os radicais que os insuflam contra as polícias dos ditadores árabe. Mas, conectados pela internet, os jovens árabes podem estar descobrindo algo mais em comum do que a religião.
Qualquer eleição democrática no Oriente Médio, se limpa e transparente, porá no poder um governo formado ou fortemente influenciado pelos radicais islâmicos.
Qual a motivação de um jovem que vai às ruas de Teerâ (Irã) enfrentar as milícias violentas do presidente Ahmadinejad? Ela é a mesma força que tira de casa um jovem de classe média do Egito e o leva a gritar sologan na Praça Tahrir, no Cairo (Egito)? Um jovem insurgente iraniano muito provavelmente quer se ver livre do governo opressor formado por religiosos que têm na obediência cega aos aiatolás e aos preceitos islâmicos xiitas sua base de sustentação. Um jovem egípcio não quer mais ditadores regulando sua vida e aceita para isso o atalho da intromissão maior dos religiosos sunitas em sua vida.
Fonte: Revista Veja - 23 fevereiro 2011 - pg. 64 - 67).

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